A forma como consumimos vídeo mudou de maneira irreversível. O público não quer mais depender de horários fixos na TV ou da instalação de antenas e receptores. Ele quer assistir quando quiser, onde quiser e no dispositivo que preferir. Esse comportamento acelerou a transformação de grandes emissoras de TV em OTTs (Over-The-Top) — plataformas que entregam conteúdo diretamente pela internet.
Mas por que essa mudança é tão relevante? E qual o papel de uma CDN moderna nesse processo?
O que é OTT — e por que supera a transmissão via satélite
OTT significa Over-The-Top, expressão usada para descrever serviços que distribuem vídeo pela internet pública, sem necessidade de cabos, satélites ou operadoras intermediárias.
Enquanto a TV via satélite exige antenas, decodificadores e programação linear, o modelo OTT oferece:
- Acesso multiplataforma: disponível em smart TVs, smartphones, tablets e computadores.
- Conteúdo sob demanda: o espectador escolhe quando assistir.
- Custos menores e alcance global: sem barreiras de infraestrutura física.
- Escalabilidade: suporta grandes volumes de audiência simultânea.
Esse é o grande diferencial que atraiu não só novos players, mas também emissoras tradicionais.
O mercado de OTT no Brasil e no mundo
O crescimento é exponencial:
- Em 2023, o mercado global de vídeo OTT foi estimado em US$ 106,8 bilhões e deve alcançar US$ 416,8 bilhões até 2030, com CAGR de 21,5%, segundo o relatório Verified Market Reports – OTT Video Market.
- Nos Estados Unidos, cerca de 80% dos lares já assinam pelo menos um serviço OTT.
- No Brasil, o setor ganha força com novos modelos de monetização (assinatura, publicidade e híbridos), além de eventos e fóruns como o Brasil Streaming 2025, que discutem o futuro do streaming no país.
Esses números confirmam: o vídeo via internet é a principal forma de distribuição de conteúdo audiovisual no mundo.
Exemplos de emissoras brasileiras que já são OTTs
- Globoplay (Globo): lançado em 2015, tornou-se líder no Brasil, com mais de 20 milhões de usuários ativos. Hoje integra canais ao vivo, acervo da TV Globo e parcerias com Disney+.
- Box Brazil Play: plataforma nacional criada em 2021, que transmite ao vivo canais como SBT, CNN Brasil e RedeTV!, além de conteúdo sob demanda.
- +SBT: evolução do antigo SBT Vídeos, oferece streaming gratuito com catálogo on demand e transmissão ao vivo, em modelo similar a Pluto TV.
- CazéTV: exemplo de TV que nasceu digital. Iniciou como canal de esportes no YouTube e hoje transmite grandes eventos (Copa do Mundo, Olimpíadas, Brasileirão) em plataformas como Prime Video, Disney+ e Samsung TV Plus.
Esses casos provam que a transição já está em curso — e funcionando.
Por que essa transformação é inevitável?
- Mudança de hábito do consumidor: as pessoas não esperam mais pelo horário da novela ou do jornal. Elas escolhem o momento de assistir.
- Novas fontes de receita: assinaturas, publicidade digital segmentada e modelos híbridos.
- Alcance sem fronteiras: a internet permite que emissoras brasileiras atinjam públicos em qualquer lugar do mundo.
- Redução de custos operacionais: não há necessidade de manter redes próprias de satélite ou cabeamento.
Para uma TV que deseja se manter relevante, migrar para o OTT não é mais uma opção — é uma exigência estratégica.
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O papel de uma CDN moderna nessa transição
O sucesso de um OTT depende diretamente da experiência do usuário. Travamentos ou quedas de transmissão comprometem a credibilidade da plataforma. É aqui que entra uma CDN moderna, responsável por distribuir o conteúdo de forma rápida, estável e escalável.
A CDN STAR entrega exatamente isso:
Uma CDN moderna não é apenas um “acelerador de conteúdo”, mas sim a base que garante qualidade, escalabilidade e segurança na distribuição de vídeos. De acordo com os artigos da CDN STAR:
- Infraestrutura distribuída: a CDN STAR possui nós de entrega estrategicamente posicionados, próximos do usuário final. Isso reduz a distância percorrida pelos dados e, consequentemente, a latência.
- Redundância e resiliência: a arquitetura é desenhada para suportar falhas, garantindo que transmissões ao vivo de grande escala não sofram interrupções.
- Compatibilidade com diferentes formatos e protocolos de streaming: suporte a transmissões ao vivo (live streaming) e on demand (VOD), usando tecnologias adaptativas para manter a qualidade da experiência mesmo em conexões variáveis.
- Escalabilidade elástica: a CDN STAR consegue atender tanto a emissoras tradicionais, que precisam migrar para OTT com segurança, quanto a novas plataformas digitais que já nascem online.
- 100% nacional: além da proximidade e suporte local, a CDN STAR entende a realidade de provedores e empresas brasileiras — algo que players internacionais dificilmente conseguem entregar.
Com a CDN STAR, emissoras têm a segurança de que suas transmissões OTT estarão no ar com qualidade, alcance e suporte especializado.
Conclusão
A transição das TVs para o modelo OTT é uma realidade já consolidada — Globo, SBT, Band e novas iniciativas como a CazéTV são a prova disso. O público mudou, e quem não acompanhar essa transformação corre o risco de ficar para trás.
Com a CDN STAR, as emissoras encontram uma parceira tecnológica capaz de sustentar esse novo modelo de distribuição: completa, robusta, escalável e 100% brasileira.
Referências:
https://www.lifewire.com/what-is-ott-7480901
https://thisvsthat.io/cable-tv-vs-ott
https://en.wikipedia.org/wiki/Over-the-top_media_service
https://www.verifiedmarketreports.com/pt/product/ott-video-market/
https://teletime.com.br/07/04/2025/brasil-streaming-2025-faz-um-panorama-do-streaming-no-pais/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Globoplay
https://pt.wikipedia.org/wiki/Box_Brazil_Play
https://pt.wikipedia.org/wiki/SBT
https://en.wikipedia.org/wiki/Caz%C3%A9TV
